quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O cérebro de uma pessoa idosa!

 


O diretor da Escola de Medicina da Universidade George Washington argumenta que o cérebro de uma pessoa idosa é muito mais prático do que normalmente se acredita. Nessa idade, a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa, o que expande nossas possibilidades criativas. É por isso que entre as pessoas com mais de 60 anos você pode encontrar muitas personalidades que acabaram de iniciar suas atividades criativas.

Claro, o cérebro não é mais tão rápido como na juventude. No entanto, ele ganha em flexibilidade. Portanto, com a idade, temos mais probabilidade de tomar as decisões certas e menos expostos a emoções negativas. O pico da atividade intelectual humana ocorre por volta dos 70 anos, quando o cérebro começa a funcionar com força total.

Com o tempo, a quantidade de mielina aumenta no cérebro, uma substância que facilita a passagem rápida de sinais entre os neurônios. Devido a isso, as habilidades intelectuais são aumentadas em 300% em relação à média.

Também interessante é o fato de que após 60 anos, uma pessoa pode usar 2 hemisférios ao mesmo tempo. Isso permite que você resolva problemas muito mais complexos.

O professor Monchi Uri, da Universidade de Montreal, acredita que o cérebro do idoso escolhe o caminho que consome menos energia, elimina o desnecessário e deixa apenas as opções corretas para resolver o problema. Foi realizado um estudo no qual participaram diferentes faixas etárias. Os jovens ficavam muito confusos ao passar nos testes, enquanto aqueles com mais de 60 anos tomavam as decisões certas.

Agora, vamos examinar as características do cérebro na idade de 60 a 80 anos. Eles são realmente rosados.

1. Os neurônios no cérebro não morrem, como dizem todos ao seu redor. As conexões entre eles simplesmente desaparecem se a pessoa não se envolver em trabalho mental.

2. A distração e o esquecimento aparecem devido a uma superabundância de informações. Portanto, não é necessário que você concentre toda a sua vida em ninharias desnecessárias.

3. A partir dos 60 anos, uma pessoa, ao tomar decisões, não utiliza um hemisfério ao mesmo tempo, como os jovens, mas ambos.

4. Conclusão: se uma pessoa leva um estilo de vida saudável, se move, tem uma atividade física viável e tem plena atividade mental, as habilidades intelectuais NÃO diminuem com a idade, elas só CRESCEM, atingindo um pico na idade de 80-90 anos.

Portanto, não tenha medo da velhice. Esforce-se para se desenvolver intelectualmente. Aprenda novos trabalhos manuais, faça música, aprenda a tocar instrumentos musicais, pinte quadros! Dança! Interesse-se pela vida, encontre-se e comunique-se com amigos, faça planos para o futuro, viaje o melhor que puder. Não se esqueça de ir a lojas, cafés, shows. Não se cale sozinho, é destrutivo para qualquer pessoa. Viva com o pensamento: todas as coisas boas ainda estão à minha frente!

Um grande estudo nos Estados Unidos descobriu que:

A idade mais produtiva de uma pessoa é de 60 a 70 anos;

O 2º estágio humano mais produtivo é a idade de 70 a 80 anos;

3º estágio mais produtivo - 50 e 60 anos.

Antes disso, a pessoa ainda não atingiu o pico.

A idade média dos ganhadores do Nobel é 62 anos;

A idade média dos presidentes das 100 maiores empresas do mundo é de 63 anos;

A idade média dos pastores nas 100 maiores igrejas dos Estados Unidos é 71;

Isso confirma que os melhores e mais produtivos anos de uma pessoa estão entre 60 e 80 anos.

Este estudo foi publicado por uma equipe de médicos e psicólogos do New England Journal of Medicine.

Eles descobriram que aos 60 anos você atinge o pico de seu potencial emocional e mental, e isso continua até os anos 80.

Portanto, se você tem 60, 70 ou 80 anos, você está no melhor nível de sua vida.

*FONTE: New England Journal of Medicine*.


 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Carroça Vazia!

 


Caminhava com meu pai quando de repente me perguntou:

¾    Além do cantar dos pássaros você está ouvindo mais alguma coisa?

¾    Sim! Estou ouvindo o barulho de uma carroça.

¾    Isso mesmo disse meu pai, é uma carroça vazia.

¾    Vazia? Como sabe que está vazia se ainda não a vimos?

¾    É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia maior é o barulho que ela faz.

Tornei-me adulto e até hoje quando vejo uma pessoa falando demais, gritando no sentido de intimidar alguém e tratando o próximo com grossura, tenho a impressão de ouvir a voz de meu pai dizendo “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz”


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

O melhor Professor que já tive!

 


Esse texto é uma tradução de um artigo de David Owen publicado no Reader´s Digest (Edição Asiática) em abril de 1992, extraído e disponibilizado na página do professor Aaron Tan Tuck Choy, da Universidade Nacional de Singapura.

 

Esse texto reflete a maneira confortável de enxergar as "coisas" como elas são e não o questionamento do por que as "coisas" são assim. 

 

Anos atrás, quando eu frequentava minha pós graduação em RH, em uma das aulas, a Professora Cecília Bergamini fez um exercício. Tínhamos que unir umas linhas que estavam cercadas por um quadrado desenhado em um papel com apenas quatro movimentos. Quebramos a cabeça e ninguém, por fim, conseguiu o feito. Após o teste, ela comentou que em momento algum havia dito que não poderíamos sair do quadrado onde estavam as linhas para uni-las e, sem sair do quadrado, era impossível uni-las. Todos nós entendemos que as linhas tinham que ser unidas sem sair do quadrado, ou seja, não conseguimos sair dos quatro cantos de um simples desenho.

 

Transpondo o exemplo para o mundo corporativo, quantas vezes receamos sair da confortável posição desenhada pelos quatro cantos do nosso cargo e ousar novos questionamentos e desafios? As coisas estão aí para serem questionadas. Analise, por exemplo, as comunidades virtuais de relacionamento que você participa. Normalmente, costumam ter centenas de participantes. Lance um questionamento e observe quantos se expõem e opinam sobre o que você questionou. Com certeza você terá pouquíssimas respostas!  Devemos aprender que "Penso, logo questiono". Sem limites, só com possibilidades!

 

Vamos ao texto:

 


"O senhor Whitson ensinava ciências para a 6ª série. No primeiro dia de aula ele nos falou sobre uma criatura chamada cattywampus, um animal noturno extinto durante a Era do Gelo. Ele passou para os alunos um crânio enquanto falava. Todos nós fizemos anotações e depois respondemos a um teste sobre a aula.

 

Quando recebi a prova corrigida fiquei surpreso. Havia um grande e vermelho X em todas as minhas respostas. Eu havia falhado. Devia haver algum engano! Eu havia escrito exatamente o que o professor Whitson havia dito na aula. Então percebi que todos na classe haviam falhado. O que havia acontecido?

 

Muito simples, o professor explicou. Ele havia inventado tudo o que falou sobre o cattywampus. Aquele animal nunca havia existido, ou seja, toda a informação em nossas anotações estava errada. Nós esperávamos crédito por respostas erradas?

 

Desnecessário dizer, nós ficamos revoltados. Que tipo de teste era esse e que tipo de professor ele era?

 

Nós deveríamos ter descoberto o senhor Whitson disse. Afinal, equanto ele passava o crânio do cattywampus pela sala (que na verdade era o crânio de um gato), não estava afirmando que não havia sobrado nenhuma evidência do animal? Ele havia descrito sua incrível visão noturna, a cor de sua pelagem e muitos outros fatos que ele não poderia saber. Ele havia dado ao animal um nome ridículo e mesmo assim ninguém havia desconfiado. Os zeros em nossas provas iriam para a avaliação, ele disse. E eles foram.

 

O professor Whitson disse que esperava que aprendêssemos uma lição dessa experiência. Professores e livros didáticos não são infalíveis. Na verdade, ninguém é. Ele nos disse para nunca deixar nosso cérebro ficar desatento e a tomar satisfação sempre que pensássemos que ele ou qualquer livro estivessem errados.

 

Toda aula com o professor Whitson era uma aventura. Ainda posso lembrar de algumas aulas de ciências do começo até o final. Um dia ele nos disse que seu carro era um organismo vivo. Nós demoramos dois dias para bolar um argumento contrário que ele aceitasse. Ele não nos deixava sossegar até que houvéssemos provado não só que sabíamos o que era um organismo, mas também que tínhamos força para defender a verdade.

 

Nós levamos nosso recém-adquirido ceticismo para todas as nossas aulas. Isso causou problemas para os outros professores, que não estavam acostumados a serem desafiados. Nosso professor de história começava a falar sobre algum assunto e de repente alguém limpava a garganta com um “ram-ram” e dizia “cattywampus”.

 

Se alguém me pedisse uma proposta para solucionar os problemas de nossas escolas, ela seria o professor Whitson. Eu não fiz nenhuma grande descoberta científica, mas ele deu a mim e meus colegas de classe algo tão importante quanto: a coragem de olhar outra pessoa no olho e dizer que ela está errada. Ele também nos mostrou que você pode se divertir nesse processo.

 

Nem todo mundo vê valor nisso. Uma vez contei sobre o senhor Whitson a um professor de ensino fundamental, que ficou horrorizado. “Ele não devia ter enganado você assim”, disse. Eu o olhei nos olhos e disse que ele estava errado.

 

O texto acima é um dos materiais mais interessantes que já vi sobre como o professor pode – e deve – ser o veículo de transformação de maior importância para os alunos. Sou da opinião que a proposta de ensino do prof. Whitson deve ser a pedra fundamental na formação de novos professores e na reciclagem dos veteranos, principalmente – mas não somente – nas disciplinas ligadas à Ciência."

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Tinta Vermelha!

 


Em uma velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. 

Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta, escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos, os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” 

E essa situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos “sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. 

O que a falta de tinta vermelha significa é que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc. etc. – são termos falsos que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela.

Slavoj Žižek

 

terça-feira, 8 de junho de 2021

Poesia Urbana

 

Carlos Quintal



Nada sei dos rumores,

Apenas os sinto rasgarem o silêncio das gargantas profanas,

Ante o quadro do velho barão, lembrando as viagens que nunca fiz

e dos castelos de areia onde um dia fui rei,

bebo o último gole de uma taça vazia,

Tambores,

Indissolúveis e estáveis marcam o compasso das horas,

Ponteiros, sorrateiros buscam a liberdade fugindo de seus relógios,

Becos, quem me segura na sombra que eu faço ?

Anima Mea !!

As datas da pedra sempre foram muito próximas,

O véu da noiva repousa nas escadarias da igreja, rasgado,

Estranhos são os poderes, fitando corpos tremulos de frio,

Emoção. Coração. Lápide.

No tapete de folhas turvas sinto tua presença,

De quando tua respiração me esquentava a alma,

Amores proibidos, finitude de vida, essência,

Palavras de ordem, ordem das coisas,

Trens urbanos açoitam  trilhos incandescentes,

Almas silenciosas repousam nas asas do avião,

Olham para dentro,

Chamam por alguém,

Latas de cerveja rolam pelas plataformas do metro,

Nada sei,

Chego,

Subo,

Me acomodo,

Lá estarei,

Lá ficarei ,

Poesia e morte,

Morte e poesia,

Nuvens brancas,

Brancas e sólidas,

Morada do meu coração ...,

Nada sei, mas lá estarei,

Lá ficarei

Regina Brett - Frases para ajudá-lo a melhor envelhecer!


Regina Brett é colunista no Cleveland Plain Dealer. Nasceu em 1956 e cresceu em Ravenna, Ohio. É licenciada em jornalismo e tem um mestrado em estudos religiosos. Tornou-se jornalista em 1986 e escreve artigos de opinião desde 1994. Certa vez escreveu uma série de frases para ajudá-la a melhor envelhecer! Eis algumas:

 

A vida não é justa, mas ainda é boa.

Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.

Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.

Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.

Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles

O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...

Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.

Se todos nós jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os problemas de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.

Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

O melhor está por vir.

Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se e apareça.

A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

 

 

 

sábado, 15 de maio de 2021

Senhoras e Senhores: lamento ter que informar que, neste exato momento, uma moça brasileira está morrendo...

 Edito um artigo do poeta mineiro Roberto Drumond escrito para a Folha de São Paulo no início dos anos 80. Interprete para 2018!

 


Senhoras e Senhores: lamento ter que informar que, neste exato momento, uma moça brasileira está morrendo.

 Ei-la no calçadão da avenida, a cabeça deitada na perna do pai, no meio de buzinas, do vozerio dos camelôs e dos cambistas que anunciam a sorte grande.

 _mas ela é uma moça tão sem sorte, tem 18 anos, negros cabelos, pele morena e daqui a pouco vai morrer.

 Não, não pensem que é uma moça que veio do nordeste, não. Ou que perdeu seus pertences numa cheia do sul, não. O nordeste da moça é por aqui mesmo: é onde desabam as tempestades, mas nunca chega a bonança.

 Ao lado da moça que vai morrer, vítima de uma misteriosa doença, um menino, aprendiz de camelô e de trombadinha, tenta atrair a atenção dos que passam: diz que a moça vai virar santa. Mas todos apressam o passo e, pela expressão que fazem, é como se rezassem:

_São Joãozinho Trinta, santo e pecador da alegria brasileira, uma festa, cheia de plumas e paetês, nos dai hoje...

 Ah, o São Joãozinho Trinta faz o milagre, porque logo ali adiante, na loja de discos, Pepeu Gomes canta em ritmo de festa, exala o seu lado feminino (que não fere o masculino) e dá um salve à alegria.

 Quanto a mim, posto-me ao lado da moça e do seu pai, e fico ouvindo o diálogo dos dois. Que é assim:

 Moça que está morrendo: _Pai,...

_O que é minha filha?

_Estou com vontade de comer geleia de maracujá, pai...

_Mas você nunca vai comer geleia de maracujá minha filha...

_Mas eu queria comer é geleia de maracujá, pai...

_Geleia de maracujá nem existe, minha filha...

_Existe, pai, escuta, pai...

_ O que é, minha filha?

_ Estou com vontade de dançar, pai...

_Mas você nunca gostou de dançar, minha filha...

_`Por isso mesmo, pai. Eu queria usar um vestido bonito. Um vestido que os homens iam me olhar e achar que eu era uma flor azul e verde...

_Mas você nunca foi uma flor, minha filha, por que agora você quer ser uma flor?

_Por isso mesmo, pai, porque eu nunca fui uma flor. Mas os homens iam me olhar e iam pensar numa flor...

_Você nunca falou assim antes, minha filha...

_ É, nunca falei. Eu queria dançar uma valsa, pai...

_Uma valsa, minha filha?

_É, pai...

_Mas você nunca dançou uma valsa antes, minha filha,...

_Por isso mesmo que eu queria dançar, pai...

_Está bem, minha filha...

_Está tocando uma valsa, pai...

_É, minha filha,...

_Está havendo uma festa, pai...

_Está minha filha...

_Todo o Brasil está na festa, pai?

_Está minha filha...

_Que bom, pai...

Senhoras e Senhores: lamento muito ter que informar que, nesse exato momento, enquanto Elba Ramalho canta na loja de discos e o Brasil parece feliz, uma moça brasileira acaba de morrer, deitada na perna do pai, mas se sentindo uma flor, uma rara flor do Brasil.

 

sábado, 27 de março de 2021

A Velha Guarda!

 Escrito em Janeiro de 2018!



No próximo dia 24 de janeiro teremos o julgamento em segunda instância para o Ex Presidente Luis Inácio Lula da Silva. De uns tempos para cá o cidadão tornou-se uma espécie de Lula Conselheiro, primo de Antonio. Um líder nato que foi aperfeiçoado pela USP e pela Unicamp com o apoio de intelectuais e de artistas. Enfim, um representante da maior qualidade. Com a ascensão ao poder em 2002 com o apoio quase que total de toda a mídia brasileira o líder foi consolidado e transformado no presidente de todos os brasileiros. Parece que instantaneamente acabou a oposição no país. Um ou outro político insistia no combate ao novo presidente com veemência. Inspirava um sentimento de oposição consentida para satisfazer a sociedade. Como nos tempos da intervenção militar. O mundo foi girando e o novo presidente cercou-se de assessores programados para por em prática um projeto de governo duradouro para não dizer eterno enquanto dure. 

 

Nos primeiros meses de governança o país entrou em estado de euforia com as propostas sociais do Lula Presidente. Ainda não tinha se transformado no Lula Conselheiro, primo de Antonio. Com toda mídia presente foi lançado o Programa Fome Zero, iniciado pelo Betinho, irmão do Henfil. Programa absurdamente digno e necessário. A primeira doação oficial foi da modelo Gisele Bündchen com um cheque de R$ 50.000,00. Àquela época acredito que foi utilizado para os devidos fins.

 

Uma das primeiras medidas, já com o congresso alinhado e alimentado com sustância foi, salvo engano, uma pequena reforma na previdência. O tempo foi passando até que um político desalinhou-se do governo e denunciou o sistema de alimentação com sustância, denominado pela mídia e pelos órgãos de justiça como mensalão. Os assessores programados citados mais acima foram caindo um a um. O Presidente blindou-se com uma entrevista concedida em um jardim de Paris a uma jornalista anônima e quase que desconhecida nos meios. Depois da entrevista sumiu. E o tempo foi passando e muita gente caindo. A quase totalidade da oposição que também se beneficiava e muito da alimentação com sustância, calou-se.  E o tempo foi passando e muita gente caindo com a Operação Lava Jato. O Presidente sereno em seus passos. Fui traído e não sei de nada.

  

Eis que o Presidente virou Lula Conselheiro e criou uma espécie nova de presidente. A Presidenta. Então Presidenta de fato, governou os primeiros quatro anos com a oposição bem alimentada. Apenas um ou outro gritava. Eis que no segundo mandato surgiu um Cunha. No meio do caminho tinha um cunha, tinha um cunha no meio do caminho. 

 

O tempo foi passando e sabemos o final da estória. O que interessa agora é a velha guarda do PT. Incrédulo pergunto o PT é só o Lula? Todos da Operação Lava Jato, Zelotes e outras são culpados porque traíram o Lula? Corromperam os empresários amigos do Lula? O Lula Conselheiro é insubstituível? Para a velha guarda do PT parece que sim. 

 

Ninguém, absolutamente ninguém, inclusive da velha guarda, pode erguer uma nova bandeira e recriar o partido conforme o melhor de sua origem? 

Um grupo da velha guarda do PT prepara uma série de ações no melhor estilo “volta aos anos sessenta” com cenários e bordões criados na intervenção militar para apoiar o Lula Conselheiro. É divertido voltar aos anos sessenta, brincar de fugir da polícia e atirar bolinhas de gude nos cavalos. Como a velha guarda não pode mais correr ficarão parados à espera de alguma repressão. 

Tomara que não cantem Vandré, aí já é demais!

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

Clichês da esquerda e da direita continuam a encher o saco nas redes sociais!

 Escrito em 31 de outubro de 2018



Estava lavando minha Brasília 1980 em Brasília. Morava lá nessa época. Já era noite e eu ouvia no rádio um programa do PT. Aumentei um pouco o volume do rádio. Nesse momento é apresentado ao público uma gama de intelectuais e de professores de universidades apoiando o partido. Uma festa! Passei a ler tudo sobre o Partido.  Era um simpatizante, não um militante.

Em 1989 votei no Mário Covas e no segundo turno no Lula. Confesso que torci para o Collor pois o Lula não iria durar seis meses. O Collor durou mais.

 Em 2002 tive a oportunidade de trabalhar em consultoria na área pública e em prefeituras em particular. Boa parte era de gestão petista. Minha convivência era diretamente com o terceiro escalão para baixo. Trabalhei em cidades do interior e em capitais. Com as equipes que eu interagia nunca houve rejeição pelo fato de eu ser de fora. Nunca houve uma afirmação que “você não é meu parceiro político”. Outros colegas ouviram essa frase. 

 

O pessoal que eu convivia era apaixonado pela nova gestão petista e 

trabalhava com prazer e dedicação!

 

Findo meu contrato com a empresa de Consultoria em 2005, voltei a atuar mais no setor privado. Uma ou outra incursão em prefeituras.

 Passados esses anos todos, o movimento de esquerda estacionou no tempo. Voltou aos anos sessenta no teor de suas passeatas. Dessa vez sem repressão quando não havia patrimônio público ou privado depredado.  Quando cismam de entoar Geraldo Vandré me causa profunda irritação. Um desrespeito àqueles que morreram ou desapareceram em prol de seus ideais à época. Ideais esses que muitos não conheciam e nem a verdadeira razão dessa luta em nome da democracia pois seus líderes tinham outras intenções.

Todo o movimento em prol da eleição do Lula foi perfeitamente válido e inserido no contexto de 2002. Praticamente toda a mídia queria o Lula. Lula lá!

 O tempo foi passando e eu acompanhando. Na primeira gestão surgiu o Mensalão. Em meados de 2005. Custou a cabeça do José Dirceu. O Presidente não sabia de nada. Alguns do partido o haviam traído. A caravana foi indo em frente até que surgiu um juiz no meio do caminho. No meio do caminho havia um juiz. Surgiu a Operação Lava Jato. O resto vocês já sabem.

 O criador criou a criatura. Em seu entender, fácil de controlar até a sua volta. A criatura preferiu seguir seus próprios passos. Na reeleição da criatura a maioria petista queria o Lula de volta. E com razão. Sabendo da precariedade financeira para o segundo mandato o criador desistiu.

A idolatria ao Lula Conselheiro foi e ainda é insana. O PT aceita passivamente que o Lula Conselheiro seja o dono do partido. O senhor de todas as coisas. “O Lula tá preso babaca” – Cid Gomes.  A não aliança com o PDT custou mais caro do que se imaginava. O PT foi contra e zombou de todas as instituições públicas do país que até há pouco governava. Veio com um monte de “mimimi” com essa questão da ONU entre outras bobagens. Queria porque queria o Conselheiro candidato. No final apareceu outra criatura. Haddad. Como gestor foi tão ruim no MEC como na Prefeitura de São Paulo. Em sua gestão o ENEM teve vários problemas. Aí colocaram o Mercadante e os problemas foram resolvidos.

 Pronto. Eleito Bolsonaro. Bolsonaro foi um presente dado ao país pelo PT e pelo bezerro dourado de Garanhuns.

Centenas de militantes da direita e da esquerda são tontos. O guerrilheiro Nutella do Boulos agenda passeata no dia da vitória do opositor. Chega de evocar Marx, Trotsky, Maduro, Castro, Ustra e afins. Guevara hoje só serve para estampar camiseta. 

 

Clichês da esquerda e da direita continuam a encher o saco nas redes sociais!

 

Para com isso. Chega. O PT nunca mais voltará ao poder se continuar com essa lenga lenga de nós e eles. Já deu. Basta. Vitimização é outra querela petista.

 Eu quero uma nova esquerda para que eu possa analisar se apoio ou não. Pensadores e pensamentos novos. Madura, inteligente e oposição com fundamento. Que reveja os erros. Sim, houve muitos erros. Longe do Caribe. Chega desse papo de paz e amor para quem pregou e difundiu a separação. Ridículo. Chega de Logan 12 anos e charuto Lancero no alto comando!