Certa vez, em uma reunião de família, ouviu de seu tio Carlos
a seguinte estória.
Desci atrás deles. Eu, o Lula e o Genoíno. Soldados organizavam a fila única para identificação. Como se acabássemos de chegar a um país estrangeiro. Do avião até o momento em que Genoíno era o próximo da fila a identificar-se fui ouvindo a conversa dos dois e dando uma interagida de vez em quando. Foi hilário.
Os três rindo e fazendo piadas do acontecimento. Como ficamos “amigos de infância”, na saída do aeroporto os dois se despediram e foram embora. Minha mulher presenciou a cena da despedida e veio com perguntas. Falei com orgulho que eram meus amigos!
Quando retornei à São Paulo, certa vez na Bienal do Livro encontrei Genoíno liderando uma passeata de funcionários de editoras. Como foi em menos de um ano do nosso encontro histórico ele me reconheceu. Trocamos uma conversa fiada lembrando daquele dia. Em seguida voltei para o estande que eu estava selecionando livros e o Zé seguiu em sua passeata”.