sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guerra desigual!

 

Sobre a invasão russa na Ucrânia tenho uma opinião muito particular. Primeiro,  nenhum exército estrangeiro vai apoias as forças locais para não aumentar ainda mais a possibilidade de uma grande guerra. Segundo, o exército ucraniano não tem a menor possibilidade militar de derrotar e conter a invasão. 

Não adianta encher as redes sociais de bandeirinhas azul e amarela pedindo a paz. Não funciona. O que adianta homenagem póstuma aos treze marinheiros fuzilados porque não se renderam ao navio de guerra russo. Treze marinheiros! Conforta muito à família receber medalhas de herói da pátria? Heróis? Treze coitados contra um exército dentro de um navio? Ao receber uma mensagem ameaçadora de um navio de guerra russo, 13 oficiais da guarda costeira ucraniana na Ilha das Serpentes, território da Ucrânia no Mar Negro, não mostraram sinais de que se renderiam, mesmo não tendo recursos para combater o desigual armamento do inimigo. 


Conclamar a população a lançar coquetéis molotov contra os russos mais parece guerra de torcidas. Creio que o melhor a fazer no momento, é a plena rendição da Ucrânia, bandeira branca, afim de evitar um massacre da população que os cenários de guerra projetam. 

Depois da rendição é outra questão.  Soldados americanos e da Otan se posicionam nos países vizinhos. Você crê que os russos invadiriam a Letônia ou Lituânia com soldados americanos e da Otan por lá. Claro que não. Agora, uma base miliar americana na Ucrânia é a mesma coisa que uma base miliar russa no México ou no Canadá. Isso se chama provocação. Após a rendição, com o menor número de mortos possíveis, continuariam as sanções e outras medidas até que a Rússia se pronuncie como tratará a Ucrânia.